segunda-feira, 19 de novembro de 2012

SIMPLES E FELIZ

Não vivo sob guarda-chuvas.
Aprendo a viver todos so dias procurando a felicidade em palheiros.
tento gestos cristalinos para mostrar meus terrores.
dissolve-los em claridades e me lançar em dias.
Diante da vida, não sou dura e muitas vezes desfaço-me.
Quero me encontrar no amor, pois sem ele não vivo.
Canto e me entrego a dança da vida, ávida de sonhos.
Não procuro asa desconhecidas nem me escravizo, senão ás minhas femininas fantasias.
Quero ser simples e feliz e, apesar de viver de ausências,
nunca desisto da alegria.
Cometo os meus erros sózinha e peco o quanto for possível porque que outra forma há de viver senão sendo humano?
A vida me chama e eu vou sempre ao seu encontro. Vôo.
Estou sempre indo com minha única arma: A esperança.

                                                                      (Saramar)


 


Paz e equilibrio


Faço de mim casa de sentimentos bons, onde a má fé não faz morada e a maldade não se cria, me cerco de boas intenções e amigos de nobres corações, que sopram e abrem portões com chave que não se copia. Observo a mim mesmo em silêncio porque é nele onde mais e melhor se diz, me ensino a ser mais tolerante, não julgar ninguém e com isso ser mais feliz. Sendo aquele que sempre tráz amor, sendo aquele que sempre traz sorrisos e permanecendo tranquilo aonde for, paciente, confiante, intuitivo. Faço de mim parte do segredo do universo, junto a todas as outras coisas as quais admiro e converso. Preencho o meu peito com luz, alimento o corpo e a alma, percebo que no "não possuir" se encontram a paz e a calma. E sigo por aí viajante, habitante de um lar sem muros, o passado eu deixei neste instante e com ele meus planos futuros para seguir.

                                                                (copiado do site Paz e equilibrio)

Enviado a uma grande amiga e irmã!


Hoje, como sempre, posso dizer que mil vezes finjo ve-lo, e só a sombra me faz companhia. Entretanto, sonho e assim o tenho, próximo a mim. 
Busco-o na paisagem vazia. Nada o traz, nem as dores deste lamento de amor, nem a tristeza de minhas mãos ensaiando uma só carícia que me nutrirá a vida inteira.
Indago as sombras, aborreço os dias a sua procura.
Imagino-o aqui, e até nas aves o vejo.
Mas são sombras, são dores e a distância que, ao ensejo das horas nuas, dizem sempre que você não está aqui.

(desconheço o autor)