quinta-feira, 15 de julho de 2010

O LUGAR É LINDO!



Parque Estadual da Pedra Branca. Camorim x Vargem Grande
Praia no Parque estadual de Pedra Branca
Cachoeira de Camorim

Açude de Camorim, zona oeste do Rio de Janeiro



Açude de Camorim



Igreja São Gonçalo do Amarante, Fundada em 1625.





Igreja São Gonçalo do Amarante, doada aos beneditinos (Mosteiro de São Bento)



Foi por um acaso, que em meus passeios matinais de domingo com o meu amor, encontramos a Igrejinha de São Gonçalo do Amarante, que muito me deixou curiosa. Não imaginamos que tão pertinho da gente, existam lugares tão maravilhosos, logo que cheguei em casa, fui para net, para descobrir a historia do lugar, quem é daqui do Rio e não conhece vale à pena dar uma passeada por lá...












Jacarepaguá Jacarepaguá é um bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro, localizado na Baixada de Jacarepaguá, entre o Maciço da Tijuca e a Serra da Pedra Branca, sendo o 4° maior bairro em área do município e o 9° bairro mais populoso do Rio de Janeiro. (Parcial) RESUMO HISTÓRICO DE JACAREPAGUÁ Fonte: www.wsc.jor.br/romances/imagens/1.htm O topônimo Jacarepaguá deriva-se de três palavras da língua tupi-guarani: yakare (jacaré), upá (lagoa) e guá (baixa) - a "baixa lagoa dos jacarés". Na época da colonização, as lagoas da Baixada de Jacarepaguá estavam repletas de jacarés, daí o nome. No início, Jacarepaguá não tinha dono, embora a rica diversidade de seres vivos. Índios, animais e vegetais conviviam com inteligência em simetria às leis da natureza. Essa harmonia ambiental cessou com o descobrimento do Brasil. O rei de Portugal passou a ser proprietário de tudo, com o poder de dividir o mundo descoberto entre os vassalos, sem contudo perder a autoridade central e absoluta. Seus representantes no Brasil também tinham direito de doar em seu nome terras para a agricultura. Eram as chamadas sesmarias. Após a fundação da cidade do Rio de Janeiro em 1565, houve uma luta sangrenta para expulsar os franceses comandados por Nicolau Durand Villegagnon (1510-1575). Nessa guerra, morreu o fundador da cidade Estácio de Sá (1520-1567). O seu tio Mem de Sá (1504-1572), o então governador-geral do Brasil, foi quem comandou a expulsão definitiva dos corsários franceses. Depois, ele resolveu regressar para Salvador, a capital da colônia. Antes de embarcar, nomeou outro sobrinho para governar o Rio de Janeiro: Salvador Correia de Sá (1547-1631). Salvador administrou a cidade de 1567 a 1598; com excepções dos períodos de 1573 a 1575 governado por Cristóvão de Barros e 1576 a 1577, por António Salema. Logo que assumiu a capitania, Salvador doou sesmarias no Rio de Janeiro para portugueses que combateram os franceses durante a fundação da cidade. Jerónimo Fernandes e Julião Rangel de Macedo receberam, naquele ano de 1567, terras na futura região de Jacarepaguá.Os primeiros sesmeiros de Jacarepaguá, entretanto, não cultivaram os solos recebidos. Em 1594, os filhos do Governador Salvador Correia de Sá, Gonçalo Correia de Sá e Martim Correia de Sá, que na época que o progenitor concedeu a sesmaria a Jerónimo e Julião ainda não eram nascidos, fizeram petição ao pai-governador para a concessão da sesmaria de Jacarepaguá para eles, alegando que, passados quase trinta anos, os antigos sesmeiros não tomaram posse da mesma. Julião Rangel, amigo do governador e principal auxiliar da longa administração de Salvador Correia, achou justa a pretensão de Gonçalo e Martim. Assim, o administrador da cidade outorgou as terras aos filhos. A carta da sesmaria foi passada no dia 9 de Setembro de 1594 pelo tabelião da cidade. Em 26 de Maio de 1597, foi confirmada pelo rei Felipe II ( “2º rei da ocupação espanhola de 1580 a 1640).Os dois irmãos dividiram a região de comum acordo. A parte de Gonçalo compreendeu as terras desde a Barra da Tijuca, passando pela Freguesia, Taquara e Camorim, até o Campinho. A parte de Martim, a partir do Camorim, atravessando a Vargem Pequena e Vargem Grande, até o Recreio dos Bandeirantes. Martim Correia de Sá dedicou-se à política. Foi governador do Rio de Janeiro em dois períodos: 1602 a 1608 e 1623 a 1632. Casou-se com a espanhola Maria de Mendonza e Benevides. O primogénito dessa união foi Salvador Correia de Sá e Benevides, que iniciou a dinastia dos Viscondes de Asseca, de grande importância na história de Jacarepaguá. Enquanto o irmão Martim governava o Rio, Gonçalo ocupava a sua sesmaria. Construiu o Engenho do Camorim e arrendou boa parte das suas propriedades a terceiros. Assim, os domínios de Gonçalo se transformaram rapidamente em povoações, enquanto os de Martim até hoje têm grandes vestígios rurais.Nas primeiras décadas do século XVII, as imediações da Pedra do Galo já possuíam razoável povoamento, em virtude dos diversos arrendamentos feitos por Correia de Sá. A chegada dos primeiros escravos no Rio de Janeiro aconteceu em 1614. A maioria veio para os grandes foros que surgiam em Jacarepaguá. Um dos principais foreiros foi Rodrigo da Veiga, que criou o Engenho D’Água por volta do ano de 1616, bem antes de Gonçalo Correia de Sá fundar o Engenho do Camorim em 1622. Três anos depois, em 1625, Gonçalo ergueria a Capela de São Gonçalo do Amarante nas terras desse engenho. Mais tarde, o Padre Manuel de Araújo construiria, no alto da Pedra do Galo, a Igreja de Nossa Senhora da Pena. Então, lá em baixo, no lugar chamado Porta D’Água, começaria a surgir o primeiro núcleo populacional de Jacarepaguá.Até então a viagem para Jacarepaguá era somente feita pelo mar, pela Barra da Tijuca e lagoas. Os viajantes, todavia, ficavam na dependência de embarcações de algum calado, para enfrentar o mar. A fim de que esses pioneiros do século XVII pudessem levar a produção de seus engenhos e fazendas para a longínqua Freguesia de São Sebastião do Rio de Janeiro com mais facilidade, foram abertos caminhos que deram origens aos actuais logradouros. As mercadorias atravessavam o Vale do Marangá (actual região da Praça Seca) até o porto fluvial de Irajá (local onde surgiu a Freguesia de Irajá). Daí seguiam em pequenos barcos pelo Rio Irajá e Baía da Guanabara para atingir o cais da actual Praça Quinze.Gonçalo Correia de Sá casou-se com Dona Esperança da Costa. Dessa união nasceu a filha Vitória de Sá. Em 1628, chegou ao Rio de Janeiro o fidalgo espanhol Dom Luís Céspedes Xeria, que viajava desde Madri para Assunção, a fim de assumir o cargo de governador do Paraguai. Céspedes foi hóspede oficial da cidade, pois, na época, Portugal e Espanha estavam unificados sobre a mesma coroa. No dia 21 de Março de 1628, em grande festa na casa do então governador do Rio de Janeiro - Martim Correia de Sá, Céspedes casou-se com Vitória Correia de Sá, filha de Gonçalo e sobrinha de Martim. Como dote de casamento, Gonçalo doou parte de sua sesmaria de Jacarepaguá a Dom Luís Céspedes. Os irmãos Correia de Sá faleceram anos depois: Martim em 1632 e Gonçalo em 1634. Nesse mesmo ano de 1634, a mulher de Gonçalo, D. Esperança, e a filha Vitória venderam a propriedade a Salvador Correia de Sá e Benevides, filho do falecido Martim. Dona Vitória, entretanto, não se desfez de tudo. Ela continuou com a parte que o marido recebera de seu pai como dote de casamento. Essa grande fracção de terras seria doada, em testamento feito por ela no dia 30 de Janeiro de 1667, ao Mosteiro de São Bento. Até os dias de hoje há brigas judiciais por posses de terrenos, por causa das diversas cadeias sucessórias que se formaram a partir do século XVII.Salvador Correia de Sá e Benevides (1601-1688) era general e lutou pelos interesses portugueses contra os holandeses em Angola. Ocupou em três períodos o governo do Rio de Janeiro: 1637 a 1642, 1648 a 1649 e 1659 a 1660. Proporcionou grandes desenvolvimentos em suas terras de Jacarepaguá ao vender muitas delas e auxiliar os compradores a fundar engenhos. Ele faleceu em Lisboa no dia 1 de Janeiro de 1688. Com o desenvolvimento da região foi criada em 6 de Março de 1661 pelo governador do Rio de Janeiro, João Correia de Sá, a Freguesia de Nossa Senhora do Loreto e Santo António de Jacarepaguá. Essa freguesia foi a quarta do Rio de Janeiro. A primeira fora a de São Sebastião, instituída no dia 20 de Janeiro de 1569, quatro anos após a fundação da cidade. A segunda, em 1634, a da Candelária. E a terceira, em 1644, a de Irajá. A sede inicial da Freguesia de Jacarepaguá foi a capela da fazenda do Capitão Rodrigo da Veiga. A igreja matriz de Nossa Senhora do Loreto foi construída pelo Padre Manoel de Araújo. Na inauguração, houve grande festa, na qual compareceram o governador do Rio de Janeiro Dom Pedro de Melo, o prelado da província Manoel de Souza Almada e o Provedor Diogo Correia. No final do século XVII, o juiz de órfãos Francisco Teles Barreto de Meneses e sua mulher Dona Inês de Andrade Souto Maior, pentavós do Barão da Taquara, eram proprietários da Fazenda da Taquara. Ele foi contemporâneo do General Salvador Correia de Sá e Benevides. No decorrer do século XVIII, a família Teles Barreto de Meneses expandiu muito seus domínios em Jacarepaguá, comprando outros engenhos. Ao final desse século, eles eram os maiores donos de terras da região, que, na época, era chamada de planície dos onze engenhos. Eram fábricas de produção de açúcar. Em documento apresentado ao vice-rei Dom José Luís de Castro (1744-1819) - Conde de Resende, o sargento-mor Sebastião José Guerreiro França narra que, em 1797, a freguesia de Jacarepaguá possuía 252 residências. Sua população total era de 1.905 habitantes (437 homens, 562 mulheres e 906 escravos). O comércio era formado por três lojas de fazenda (armarinho), setenta vendas e mercearias e cinco açougues.No início do século XIX, o café expandiu-se bastante na província do Rio de Janeiro. Em Jacarepaguá, foram criadas muitas fazendas para sua plantação, além de ser cultivado também nos solos férteis dos antigos engenhos de açúcar. O político brasileiro Francisco Maria Gordilho Veloso Barbuda - Marquês de Jacarepaguá, possuía terras no bairro para essa cultura. Muito amigo de Dom Pedro I (1798-1834), ocupou diversos cargos de confiança no Governo brasileiro, após a independência. É bem provável que o imperador em suas andanças pela região tenha visitado a fazenda do Marquês de Jacarepaguá. O historiador Carlos Oberacker em seu livro "A Imperatriz Leopoldina - Sua Vida e Sua Época", narra que a primeira esposa de Dom Pedro I era exímia caçadora. E acompanhou o marido em caçadas na planície de Jacarepaguá durante a lua-de-mel. Na sacristia da Igreja Nossa Senhora da Pena existe uma cadeirinha, que, segundo a tradição, serviu à Dona Leopoldina. Mais tarde, essa mesma cadeirinha foi usada por Dona Teresa Cristina, esposa do Imperador Dom Pedro II (1825-1891). O autor do Hino Nacional Brasileiro, Francisco Manuel da Silva (1795-1865) também possuía grande sítio em Jacarepaguá. Conta a lenda que o músico se inspirou no canto de um pássaro existente em sua chácara de Jacarepaguá para compor o hino em 1831. (...) Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro – Marinha Grande – Portugal








A partir da igreja vc encontra uma trilha, que começa ali, na estrada do Camorim e termina na Estrada do Sacarrão, em Vargem Grande, essa bela travessia atravessa uma exuberante àrea de mata atlântica, localizana na zona oeste do Rio de Janeiro, mas precisamente no Parque Estadual de Pedra Branca. Dentro da floresta encontramos o Açude de Camorim, o açude foi planejado por sampaio Correia e construído por Henrique de Novaes em 1908, formando um dos mais belos recantos da cidade, encontramos cachoeiras, lindas flores, vistas durante a caminhada na trilha, uma figueira gigante muitos riachos cercados de muito verde, vale muito ter que dar um belo passeio por lá.





segunda-feira, 12 de julho de 2010

UM DIA APÓS OUTRO!


Trinta e cinco dias sem fumar, não é facil, mas como disse em outro comentário também não é difícil, a recompensa é acordar e sentir os cabelos e o corpo cheirosos sem aquele terrível cheiro de cigarro, é saber que ando bem mais disposta para tudo, tenho feito caminhadas e ginástica, e cada vez que pratico uns desses exercícios, vou desintoxicando mais e mais, sem contar que minha saúde vai melhorar muito, estou feliz, sei que não voltarei a fumar, pois não sinto nenhuma vontade, o que mais me incomoda, são as crises de abstinência, agora mais brandas, mais ainda presentes.

Vai passar, tá passando, e sei que é assim mesmo, só precisamos de um pouco de paciência.

Estou vencendo um grande vício, isso é o que importa!
(Lúcia de Fátima)

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Esse por do sol foi exclusividade minha, ofereço a quem quizer contemplar!







Encontro-me num lugar privilegiado, a comtemplar estas mutações que de tão frequentes, muitas vezes acontecem sem que nos apercebamos da sua beleza, como quase tudo que nos rodeia. Há tanta coisa bela nos fenômenos naturais, e que acontecem a cada segundo e nem olhamos para eles, porque de tão frequentes, se tornam invisíveis aos olhos de quem não quizer ver. Não sabemos o que perdemos por não contemplar as coisas da linda natureza. A beleza de hoje está neste fantástico por do sol, que me enche os olhos e me acarinha e conforta a minha alma, por saber que amanhã, esse sol estará de novo de volta para me aquecer o corpo e iluminar meu espírito.

Saquarema 13/06/2010