quinta-feira, 29 de abril de 2010

DEFINITIVO


Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional...
Carlos Drumond de Andrade

ENTREGA


"Ser amado e amar significa “entrega em intimidade”, isto é, sintonia das emoções. Quando entregamos uma parte do nosso espaço e tempo à pessoa amada, não significa que perdemos nossa individualidade.Entregar-se significa deixar de viver analisando, apegando-se a velhos preconceitos. É dar um salto no abismo, é acolher o novo de mente aberta.Muitas pessoas não ousam sequer deixar o lar dos pais para estudar fora, com medo do novo, do imprevisível. Quando vão a uma festa, querem saber de antemão tudo o que vai acontecer. Quando estão com alguém, querem que as coisas aconteçam à sua maneira. Com isso, restringem-se a uma vida repetitiva.Numa noite escura, um homem andava no meio de uma floresta. De repente, ele caiu. A única coisa que conseguiu fazer foi segurar-se em um galho. Quando olhou para baixo, só viu escuridão. Começaram então os pensamentos catastróficos: “Eu vou cair neste abismo e vou morrer... Este galho não vai agüentar, eu vou me machucar todo”. À medida que o tempo passava, o galho ia se desprendendo, e cada vez mais o homem se desesperava, com medo de cair e morrer. A claridade foi chegando com a manhã, e então ele percebeu que estava com os pés a apenas quarenta centímetros do chão e que todo o seu medo e sofrimento tinham sido infundados.Assim fazem as pessoas que não se soltam das raízes do passado para voar em direção aos sonhos do presente. Ficam com medo de se arrebentar, quando, na realidade, o salto a ser dado tem pouco mais de quarenta centímetros: a distância que separa o cérebro do coração.Este é o grande salto a ser dado: parar de viver o tempo todo se analisando e deixar de ouvir o “juiz” que existe na sua cabeça. Passar a viver os acontecimentos, em vez de ficar julgando a si mesmo, o outro e tudo o que está ocorrendo.Ser amado e amar significa “entrega em intimidade”, isto é, sintonia das emoções.Na entrega, tornamo-nos transparentes para o outro, despidos de qualquer máscara, o que possibilita ao ser amado nos ver e nos sentir exatamente como somos"
Roberto Shinyashiki

GENTILEZA


Gentileza gera gentileza. Já dizia o profeta Gentileza. Olhar nos olhos das pessoas, chamá-los pelo nome, dar um elogio sincero, sorrir, ceder a vaga, estender a mão e ouvir o que os outros tem a dizer, são exemplos de momentos únicos e que muitas vezes tê-se tornado raros no nosso cotidiano. Gestos simples como estes evitam e ajudam a diminuir nas pessoas comportamentos autocentrados, mal humor, solidão, depressão e até violência.Segundo nosso querido Leonardo Boff, o espírito de gentileza nunca ganhou centralidade nas nossas ações e por isso somos tão vazios e violentos, ele alerta: ou seremos gentis e cuidantes ou nos autodevoraremos. Gentileza demonstra educação, apreço, delicadeza, cordialidade, afabilidade, acolhimento, perdão e paciência. Agir com gentileza energiza as pessoas e possibilita que elas enxerguem para além de seus limites."Através da gentileza podemos construir outro mundo. Em lugar de "muito obrigada" podemos dizer "agradecida(o)" porque ninguém é obrigado a nada, devemos ser gentis uns com os outros e nos relacionar por amor e não por favor". ( Fonte: Jornal Bem Estar )

" SOBRE ENVELHER"


Um dia desses uma jovem me perguntou como eu me sentia sobre ser velha. Levei um susto, porque eu não me vejo como uma velha. Ao notar minha reação, a garota ficou embaraçada, mas eu expliquei que era uma pergunta interessante, que pensaria a respeito e depois voltaria a falar com ela.
Pensei e concluí: a velhice é um presente. Eu sou agora, provavelmente pela primeira vez na vida, a pessoa que sempre quis ser. Oh, não meu corpo! Fico incrédula muitas vezes ao me examinar, ver as rugas, a flacidez da pele, os pneus rodeando o meu abdome, através das grossas lentes dos meus óculos, o traseiro rotundo e os seios já caídos. E constantemente examino essa pessoa velha que vive em meu espelho (e que se parece demais com minha mãe), mas não sofro muito com isso.
Não trocaria meus amigos surpreendentes, minha vida maravilhosa, e o carinho de minha família por menos cabelo branco , uma barriga mais lisa ou um bumbum mais durinho.
Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais condescendente comigo mesma, menos crítica das minhas atitudes. Tornei-me amiga de mim mesma. Não fico me censurando se quero comer um bolinho-de-chuva a mais, ou se tenho preguiça de arrumar minha cama, ou se compro um anãozinho de cimento que não necessito, mas que ficou tão lindo no meu jardim. Conquistei o direito de matar minhas vontades, de ser bagunceira, de ser extravagante.
Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento.
Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogar paciência no computador até às 4 da manhã e depois só acordar ao meio-dia?
Dançarei ao som daqueles sucessos maravilhosos das décadas de 50, 60, 70 e se, de repente, chorar lembrando de alguma paixão daquela época, posso chorar mesmo!
Andarei pela praia em um maiô excessivamente esticado sobre um corpo decadente, e mergulharei nas ondas e darei pulinhos se quiser, apesar dos olhares penalizados dos outros.
Eles, também, se conseguirem, envelhecerão.
Sei que ando esquecendo muita coisa, o que é bom para se poder perdoar. Mas, pensando bem, há muitos fatos na vida que merecem ser esquecidos.
E das coisas importantes, eu me recordo freqüentemente.
Certo, ao longo dos anos meu coração sofreu muito. Como não sofrer se você perde um grande amor, ou quando uma criança sofre, ou quando um animal de estimação é atropelado por um carro? Mas corações partidos são os que nos dão a força, a compreensão e nos ensinam a compaixão.
Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser forte, apesar de imperfeito.
Sou abençoada por ter vivido o suficiente para ver meu cabelo embranquecer e ainda querer tingi-los a meu bel prazer, e por ter os risos da juventude e da maturidade gravados para sempre em sulcos profundos em meu rosto.
Muitos nunca riram, muitos morreram antes que seus cabelos pudessem ficar prateados.
Conforme envelhecemos, fica mais fácil ser positivo. E ligar menos para o que os outros pensam.
Eu não me questiono mais.
Conquistei o direito de estar errada e não ter que dar explicações .
Assim, respondendo à pergunta daquela jovem graciosa, posso afirmar: ”Eu gosto de ser velha”.
Libertei-me!
Gosto da pessoa que me tornei.
Não vou viver para sempre, mas enquanto estiver por aqui, não desperdiçarei meu tempo lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupando com o que virá.
E comerei sobremesa todos os dias e repetirei, se assim me aprouver…
E penso que nunca me sentirei só.
Sou receptiva e carinhosa, e se amizades antigas teimam em partir antes de mim, outras novas, assim como você, vêm a mim buscar o que terei sempre para dar enquanto viver: experiência e muito amor…
Procura-se a autora

ENVELHECER





AH! ESTE ENVELHECER!...Envelhecer explodindo de vida, alimentando-se do prazer.
Envelhecer com os amigos, com os vizinhos, sem importar-se muito com o dogma e a sombra do preconceito.
Envelhecer na santa paz de Deus, com a genética que Ele nos deu, envelhecer com Fé. Fé, paciência divina, que sustenta o espírito e faz da alma um menino travesso, sapeca e feliz...
Fé de um guerreiro e de um aprendiz. Envelhecer com a saliva e o paladar presentes na boca, com as lágrimas banhando os olhos, com a pele bronzeada pelo sol e pela lua, envelhecer com um sorriso largo no rosto afável, envelhecer como o bem que se quis, enxergando-se à frente do nariz.
Envelhecer não é tão doloroso assim. Para alguns é o fim do mundo, e eu me pergunto:
- O mundo tem fim?
Envelhecer é ganhar do tempo o tempo exato e lapidado para saber aproveitar, compartilhar, multiplicar todas as belezas e obras do sol nascente.
Por que a sua idade mente? Envelhecer é fazer da abobrinha o prato do dia e do açúcar a festa de domingo.
Envelhecer é comer pela manhã, exercitar o corpo à tarde e relaxar ao anoitecer. É ir a praia, ao mercadinho, é ver novela, é ir ao cinema, ao shopping, é estar perto do que temos direito, é ser livre, é valorizar a pátria das células, o sangue que transita nas veias, e controlar a oxidação dos tecidos.
Envelhecer é trazer no peito a medalha dos filhos, dos netos, dos bisnetos... é ver a cegonha várias vezes por ano, milhares de vezes sobrevoando o céu.
Envelhecer é dar o colo confortável, o ombro, o abraço, o beijo apaixonado na face de um mimo querido. Saber envelhecer é qualquer carinho!
O que são as doenças? Elas dão na gente e não nas pedras, dizia a minha avó. Nunca escolhe o dia mais certo ou o mais errado para chegar e nem mesmo bate a nossa porta como uma convidada exemplar. Doença é coisa de velho... você tem certeza do que fala ou pensa???. Cuidado com a sua crença. O controle da mente, a vontade de existir, a mão firme mesmo que frágil, um dia menos triste, espanta qualquer vírus, nos livra da maca, do convênio e da emergência.
Envelhecer é estar de bem com as árvores, é ver o pássaro colorido, é respeitar o tempo da felicidade, é gostar-se como se gosta dos amigos. Envelhecer é cantar, dançar, acreditar na sabedoria. Envelhecer é algo que me anima, possui ritmo e melodia. É experimentar prazeres e galgar descobertas.
Ah, este envelhecer transformou-se em arte, Van Gogh, Monet, Sinatra.
Envelhecer é dar bombom aos netos, é brindar a tecnologia. Meu avô, minha avó... Velhos amados, que eu pude ter. Estar velho, antigo, idoso seja qual for o nome dado, importa muito pouco o rótulo. Importa muito mais a garantia de vida. Os hormônios, a atividade física, são recursos que podemos optar sem desmerecê-los. O sexo está no desejo e devemos a ele saciar.
Amigos, aproveitem, envelheçamos sem preconceitos, quero vê-los na casa dos 90 com os nossos 30, 40, 50 e etc.
Quero estar onde vocês estiverem, com ou sem rugas, com ou sem cabelos brancos, mas repletos de paz e alegria! A vida não se aprende nas cartilhas, ela está em nossas mãos!
Envelhecer exige acima de tudo perseverança e muita paixão.
Autor desconhecido




O tempo




A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são seis horas! Quando de vê, já é sexta-feira! Quando se vê, já é natal... Quando se vê, já terminou o ano... Quando se vê perdemos o amor da nossa vida. Quando se vê passaram 50 anos! Agora é tarde demais para ser reprovado... Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas... Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo... E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo. Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz. A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.Mário Quintana


quarta-feira, 28 de abril de 2010

Fundo do baú

Lembra da garrafinha de guaraná champagne?
Essa é mesmo do fundo do baú...
Quanta saudade dos meus tempos de criança!

FUNDO DO BAÚ

As festinhas no quintal de casa, nossa vitrola e nossos Lps, tempo bom, que não voltam mais...

FUNDO DO BAÚ

Eu gostava muito dos gibis...

DO FUNDO DO BAÚ

Quem lembra?

terça-feira, 27 de abril de 2010

Pedra de Guaratiba RJ. AMO ESSE LUGAR!


Situada na baixada ao sul da serra da Grota Funda, Barra de Guaratiba é um lugar aprazível, distante 50 km do centro do Rio. O lugar é conhecido nacionalmente como centro gastronômico, possui vários restaurantes rústicos na beira da estrada onde são servidos crustáceos, frutos do mar e deliciosas peixadas. Situa-se em região de reserva ecológica, entre uma
restinga, manguezais e mata atlântica, cercada por praias. É um dos mais belos e encantadores recantos da região. Adentrando em Barra de Guaratiba, vê-se em primeiro plano, as pontes que ligam a região à Restinga da Marambaia, mais adiante o morro da Espia, de onde se descortina o horizonte, e, embaixo, a sua pequena praia banhando o pé do morro. Com o mar calmo, a enseada da praia da Barra de Guaratiba serve de porto para as embarcações, principalmente as traineiras que são ancoradas durante as horas de folga dos pescadores. Na praia, o intercâmbio das canoas e barcos que saem e chegam para a pesca ou passeio é um espetáculo de encher os olhos de quem vê.
Pedra de Guaratiba teve essa denominação originada da partilha das terras da região de Barra de Guaratiba pelos herdeiros do seu primeiro donatário, o português Manoel Velloso Espinha. Com a morte de Manoel Velloso Espinha, seus dois filhos Jerônimo Velloso Cubas e Manoel Espinha Filho herdaram a Freguesia de Guaratiba. Através de mútuo consentimento resolveram dividir entre eles as terras herdadas do pai, ficando Jerônimo com a parte norte e Manoel com a parte Leste, tendo o rio Piraquê como marco divisório. Jerônimo Velloso Cubas, não tendo herdeiros, pela lei foi forçado a doar sua parte à província Carmelitana Fluminense, uma congregação religiosa de frades da Ordem do Carmo. A congregação carmelitana de posse religiosa das terras, fez construir diversas benfeitorias entre as quais, igreja, noviciato e um engenho. No engenho havia uma grande produção de açúcar, rapadura e um vasto canavial, proporcionando dessa forma um rápido desenvolvimento à região, em cuja área surgiu a Fazenda da Pedra, região hoje denominada Pedra de Guaratiba, atualmente tradicional produtora de pescado. Pedra de Guaratiba é um bairro de classe baixa e média-baixa com população estimada em 10.000 habitantes. Possui área de 363,69 hectares. É tradicional centro gastronômico. Nas últimas décadas se transformou também em centro de artes, turismo e lazer. Às margens das praias ou nas janelas dos restaurantes é possível ver, a qualquer hora do dia, o vôo de pássaros da fauna tropical de litoral da
Mata Atlântica (garças, guarás, albatrozes, bicudos, etc.). O bairro registrou grande crescimento nos últimos anos, principalmente após a reforma da Praia da Brisa, que revitalizou a orla e criou um ambiente agradável para eventos e lazer.




















Santo Aleixo RJ, estive por lá

Localiza-se na área norte da cidade, junto às divisas de Petrópolis e Teresópolis. A região tem vista para o Dedo de Deus, famosa formação rochosa dessa região.
O distrito fica praticamente todo numa região de vale, pouco povoado, contando com poucas ruas principais e vilas de pequeno porte. Há décadas, Santo Aleixo contava com uma importante fábrica
têxtil e sua rotina era agitada pelo cinema, hoje desativado. Em Santo Aleixo foi onde surgiu a rede de Supermercado Verone, antigo Rei dos Barateiros, que hoje, se encontra em diversos bairros de Magé e municípios adjacentes.
Santo Aleixo é muito famoso no estado do
Rio de Janeiro por conta de seus tradicionais eventos, a Festa de Santo Aleixo, anualmente realizada no mês de julho no bairro da Capela, e pelo seu carnaval que já a muitos anos vem sendo um dos principais da baixada.
Santo Aleixo também é muito conhecido em diversos lugares do
Rio de Janeiro pelos eventos que são realizados no Haras dos Anjos, as festas HAVES, onde jovens do Rio de Janeiro inteiro curtem um som muito bom durante 12 horas de pura adrenalina.
O distrito também conta com um crescente interesse turístico, o que se deve muito às belezas naturais da região (como em
Andorinhas) e suas cachoeiras. A Cachoeira do Monjolo é uma das mais concorridas nos finais de semana, formada por três quedas d´águas de até 45 metros e várias piscinas naturais. A primeira queda é “Monjolinho”, tem aproximadamente 15 metros de altura, a segunda próximo as trilhas tem 6 metros e a terceira é a "Monjolo", com 45 metros. A velocidade com que a água cai nas rochas forma um cenário de neblina eterna parecendo um véu. Na verdade, o fenômeno é chamado por conhecedores como atomização da água, com a força da queda a água se vaporiza e causa o efeito de neblina.

































































FERIADÃO de 21/04 até 24/04 foram dias maravilhosos, passeei bastante!


Até o século XVII, Guapimirim era habitada pelos índios timbiras e tamoios, que, com a chegada dos portugueses, subiram a serra e descobriram o Rio Guapi-Mirim. Os primeiros vestígios de colonização deram-se com a concesSão de sesmarias, logo após a expulSão dos franceses do Rio de Janeiro. Nossa Senhora D'Ajuda de Aguapei-Mirim foi seu primeiro nome, quando fundada em 1674. Era passagem obrigatória para quem se dirigisse à Serra dos Órgãos.A História de Guapimirim está relacionada com a de Magé, município do qual se emancipou recentemente. Data dos primeiros tempos coloniais do Brasil o desbravamento da região de Magé. Em 1565, Simão da Mota edificou sua moradia no Morro da Piedade, próximo do qual, ainda hoje, existe o porto de mesmo nome, a poucos quilômetros da atual sede municipal.Alguns anos depois, Simão da Mota, com outros portugueses e iNúmeros escravos, transferiu-se para a localidade Magepe-Mirim, de onde se originou a atual cidade de Magé. A povoação foi elevada à categoria de freguesia em 1696. Próximo dali também desenvolveu-se, a partir de 1643, a localidade de Nossa Senhora da Guia de Pacobaíba, reconhecida como freguesia em 1755.Devido ao esforço dos colonizadores e à fertilidade do solo, ambas Magepe-Mirim e Guia de Pacobaíba gozaram de uma situação invejável no período colonial. Tanto numa quanto noutra, o elemento negro, introduzido em grande número, muito contribuiu para o desenvolvimento da agricultura e elevação do nível econômico local. Em 1789, Magé foi elevada à categoria de vila, com território constituído de terras desmembradas do município de Santana de Macacu e da
cidade do Rio de Janeiro, inclusive as ilhas do arquipélago de Paquetá, na Baía de Guanabara. Em 1857, foram-lhe atribuídos foros de cidade.Para que se avalie a importância desse município, durante o segundo império foi construída em suas terras a primeira estrada de ferro da América do Sul. Inaugurada em 1854, a Estrada de Ferro Mauá ligava as localidades de Guia de Pacobaíba e Fragoso, numa extenSão de 14,5km. D. Pedro II, quando passou pelo lugar, ficou tão impressionado com sua beleza natural que criou um pedágio a ser cobrado de todo visitante que desejasse ver o local, hoje conhecido como Barreira.Com a abolição da escravatura, houve considerável êxodo dos antigos escravos, ocasionando terrível crise econômica. Esse fato, aliado à insalubridade da região, fez com que desaparecessem as grandes plantações, periódicas ou permanentes. O abandono das terras provocou a obstrução dos rios que cortam quase toda a baixada do território municipal, alagando-a. Daí originou-se o grassamento da malária, que reduziu a População local e paralisou por várias décadas o desenvolvimento econômico da região.Por ocasião da inauguração da Estrada de Ferro Teresópolis, ocorrida em 19 de setembro de 1908, a região alça grande impulso econômico pois passa a ter condições de transportar para grandes centros toda a sua produção agrícola, culminando com a construção, em 1926, da Estação Ferroviária de Guapimirim e, a partir dela, das primeiras edificações urbanas.Guapimirim alcança sua emancipação através da Lei Estadual n.º 1.772, de 21 de dezembro de 1990, e a instalação deu-se em 01 de janeiro de 1993.













































































Voltando ao nosso cantinho, lugar que muito gosto de ir aos sábados, onde passo momentos de pura sintonia com a linda natureza...Existem neste lugar maravilhoso, algumas espécies de borboletas e alguns bichinhos lindos! Hoje fui privilegiada, e alguns se mostraram para mim e consegui fotografa-los. Ufa! (Lúcia de Fátima)






















































terça-feira, 20 de abril de 2010

Do fundo do baú

Vc lembra?
SAUDADES DO RIO em 09/09/2006 06:54DO FUNDO DO BAÚ - DROPS DULCORA. Hoje, sábado, dia da série “DO FUNDO DO BAÚ”, é dia de lembrar do “Drops Dulcora, a delícia que o paladar adora”, aparecido no final da década de 60. Foi o primeiro a vir com cada “drops” embrulhado individualmente – não ficavam melados como os seus antecessores, embalados todos juntos. Anteriormente, os “drops” eram quase todos redondos, alguns com um furo no meio, os da Sönksen mais largos. Era ainda o tempo das balas de côco nas festas de aniversário, das balas “toffee” envoltas em papel azul com bolinhas brancas, dos cigarrinhos de chocolate, das línguas de gato da Kopenhagen e das latinhas de metal com balinhas de cevada (certamente a Milu e/ou a Ana Lucia têm ainda estas latinhas). Tempo das marmeladinhas e dos cubinhos de açúcar da Confeitaria Colombo, dos “batons” de chocolate, das balas de alcaçuz e das “bonequinhas cor-de-rosa”, dos pirulitos de açúcar queimado na praia, dos chicletes Adams e dos chicletes de bola Ping-Pong (lançados pela Kibon, em dois sabores, e que tinham figurinhas com desenhos de Luiz Sá). Tempo dos pirulitos, dos “delicados”, das jujubas e do amendoim doce da Kibon, do Kibamba e do Kikoisa (chocolates da Kibon, o último com “marshmallow”), do Diamante Negro e das incontáveis balas da Kopenhagen (onde se destacavam as chamadas de “hortelã especial”). Tempo ainda dos inesquecíveis caramelos (de goiaba, chocolate e leite) comprados em Petrópolis, no D’Angelo.