quinta-feira, 15 de abril de 2010

A ROSA


ROSA
( Pixinguinha e Otávio de souza)
Tu és divina e graciosa,
Estátua magestosa,
Do amor por Deus esculturada
E formadacom ardor da alma
Da mais linda flor,
De mais ativo olor
Que na vida
É preferida pelo beija-flor
Se Deus, me mora tão clemente,
Aqui neste ambiente
De luz formada numa tela,
Deslumbrante e bela
O teu coração, junto ao meu,
Lanceado, pregado
E cruxificado sobre a rósea cruz
Do arfante peito teu.
Tu és a forma ideal,
Estátua magistral
Oh! alma perenal do meu primeiro amor,
Sublime amor
Tu és, de Deus a soberana flor tu és,
De Deus a criação,
Que em todo coração
Sepultas o amor,
O riso, a fé e a dor
Em sândalos olentes
Cheios de sabor,
Em vozes tão dolentes
Como um sonho em flor
És láctea estrela,
És mãe da realeza.
És tudo enfim que tem de belo
Em todo resplendor
Da santa natureza.
Perdão,
Se ouso confessar
Que hei de sempre amar-te.
Oh! flor, meu peito não resiste,
Oh! meu Deus quanto é triste
A incerteza de um amor
Que mais me faz penar
E esperar, em conduzir-te
Um dia ao pé do altar
Jurar, Aos pés do onipotente
Em prece comovente
De dor, e receber a unção
De tua gratidão
Depois, de remir,
Meus desejos em nuvens de beijos
Hei de te envolver
Até meu padecer, de todo fenecer.

Aos pés do onipotente Em prece comovente De dor, e receber a unção De tua gratidão Depois, de remir, Meus desejos em nuvens de beijos Hei de te envolver Até meu padecer, de todo fenecer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário