segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Enviado a uma grande amiga e irmã!


Hoje, como sempre, posso dizer que mil vezes finjo ve-lo, e só a sombra me faz companhia. Entretanto, sonho e assim o tenho, próximo a mim. 
Busco-o na paisagem vazia. Nada o traz, nem as dores deste lamento de amor, nem a tristeza de minhas mãos ensaiando uma só carícia que me nutrirá a vida inteira.
Indago as sombras, aborreço os dias a sua procura.
Imagino-o aqui, e até nas aves o vejo.
Mas são sombras, são dores e a distância que, ao ensejo das horas nuas, dizem sempre que você não está aqui.

(desconheço o autor)


 

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